Livro: Heróis do Ultramar

de Nuno Castro

SINOPSE

Um livro sobre determinação e coragem que nos fala da guerra como o maior desafio à superação individual.

Entre 1961 e 1974, centenas de milhares de portugueses combateram em Angola, em Moçambique e na Guiné. Mas, como acontece em todos os conflitos, só alguns combatentes se destacaram. Heróis do Ultramar traça o retrato de um punhado de homens que se distinguiram nos campos de batalha da Guerra Colonial e que ainda hoje são recordados pela sua bravura extrema.

Portugueses que, independentemente do curso da História, da política ditada pelo governo de Lisboa, das suas próprias convicções e até das suas personalidades por vezes polémicas, demonstraram uma extraordinária capacidade de liderança debaixo de fogo e uma determinação inabalável perante a adversidade e o terror que só uma guerra consegue despertar.

Escrito a partir de vários testemunhos e das memórias dos combatentes, Heróis do Ultramar reúne alguns dos episódios mais ousados e dramáticos das três frentes do conflito português em África, na perspectiva dos seus principais protagonistas no terreno.

https://www.wook.pt/livro/herois-do-ultramar-nuno-castro/14039145

A Democracia de Trudeau

Primeiro Ministro canadiano declara lei marcial para acabar com os protestos dos camionistas.

New Trudeau blackface photo lands on eve of Canada election
Justin Trudeau

Estamos habitados a ler noticias e artigos de opinião sobre a ameaça que lideres como Tumps, Bolsonaro e Victor Orban representam para a democracia dos seus respetivos países, mas quando os lideres dos ditos países civilizados tentam impor verdadeiras ditaduras sanitárias, esmagando qualquer tentativas de oposição e de protestos poucas vozes de ouvem.

E o caso do Canada em que Justin Trudeau decidiu invocar um estado de emergência para fazer face aos protestos pacíficos (não confundir com os protestos “pacíficos” dos BLM) dos camionistas canadianos que se opõem entre outras coisas à vacinação obrigatória.

A declaração de estado de emergência da amplos poderes a Trudeau no entanto esta já foi denunciada por organizações no Canada.

https://globalnews.ca/news/8620547/ccla-emergency-legislation-democracy-civil-liberties/

A própria BBC tem dificuldade em explicar esta decisão:

A Lei de Emergências descreve quatro tipos diferentes de emergências: emergências de bem-estar público, emergências de ordem pública, emergências internacionais e emergências de guerra. Se a legislação for invocada esta semana, provavelmente estará na categoria ‘ordem pública’. Novamente, os critérios aqui são rígidos – protestos legais não se qualificam.

Em vez disso, a situação deve ser considerada uma ameaça à segurança do Canadá, conforme definido pela Lei do Serviço de Inteligência de Segurança Canadense. Esta lei descreve quatro cenários possíveis:

-Espionagem ou sabotagem
-Atividades de influência estrangeira
-Ameaças ou uso de atos de violência grave para fins políticos, religiosos ou ideológicos
-Atos encobertos e ilegais destinados a minar ou derrubar o governo constitucionalmente estabelecido


Até agora, não está claro em qual cenário Trudeau se basearia para justificar o uso da Lei de Emergência.

Que poderes concede a Lei de Emergências?

Sob a lei, o governo tem uma série de poderes de longo alcance à sua disposição.

O governo pode proibir viagens de ou para áreas específicas – do Parliament Hill ou das principais passagens de fronteira, por exemplo. Poderia ordenar a evacuação de pessoas e bens pessoais de certas áreas, possivelmente usando esse poder para limpar áreas congestionadas de manifestantes. E poderia direcionar indivíduos e empresas a prestarem serviços essenciais, talvez ordenando que empresas de guinchos prestem seus serviços e desobstruam as ruas de manifestantes e seus veículos.

Mas embora o governo de Trudeau possa em breve receber quase carta branca para responder aos protestos, não há indicação de que o primeiro-ministro também buscará uma intervenção militar.

Embora Trudeau tenha dito que “tudo está na mesa”, ele sustentou que o envolvimento militar seria o último recurso.

“Estamos muito longe de ter que chamar os militares”, disse ele na sexta-feira.

https://www.bbc.com/news/world-us-canada-60381096

Os protestos não tem sido violentos, houve um caso de 11 detenções em Alberta e os protestos foram cancelados logo apos esse incidente.

Depois de ter cancelando a transferência de fundos através de plataformas de crowdfunding o governo canadiano com a imposição deste estado de emergência tem agora a capacidade de mandar congelar contas bancarias suspeitas sem a necessidade mandato judicial.

https://www.bbc.com/news/world-us-canada-60383385

A própria lei contra o financiamento de terroristas vai ser alterado para controlar plataformas de crowdfunding e moedas criptográficas.

https://www.zdnet.com/article/canada-expands-terrorism-financing-laws-to-include-crypto-and-crowdfunding/

BLM e os 60M

Os problemas do movimento BLM em manter contas certas

O movimento BLM recebeu donativos muito generosos no auge dos protestos pela morte de George Floyd, muitas empresas norte-americanas transferiram milhões de dólares para esta organização na esperança de assim de serem vistas como paladinos da justiça racial.

Patrisse Cullors um dos membros fundadores do movimento BLM nos EUA, que inclui vários grupos, demitiu-se depois de dificuldade em explicar porque gastou milhões na compra de mansões nas zonas mais exclusivas de LA.

https://www.latimes.com/california/story/2021-05-28/founder-patrisse-cullors-quits-opens-new-era-black-lives-matter

Todavia parece que Patrisse Cullors transferiu vários milhões de dólares para um grupo do Canada, gerido pela sua mulher, que foram utlizados para compra de uma mansão vitoriana no centro de Toronto.

https://www.dailymail.co.uk/news/article-10457275/BLM-transferred-millions-Canadian-charity-run-wife-founder-Toronto-mansion.html

Ao mesmo tempo que o estado Califórnia ameaça o grupo de acção legal se este não demonstrar o que foi feito a cerca de $60M em donativos.

https://www.dailymail.co.uk/news/article-10466461/California-threatens-hold-BLMs-leaders-personally-liable-missing-financial-records.html

O Black Lives Matter transferiu milhões de dólares para uma instituição de caridade canadense administrada pela esposa do cofundador Patrisse Cullors, de acordo com um relatório, que foi usado para comprar uma mansão de US $ 6,3 milhões em Toronto para abrigar um centro de artes.

As notícias da transferência de dinheiro para o grupo canadense levantaram mais questões sobre transparência e responsabilidade no Black Lives Matter – dias depois que os auditores disseram que era necessário um inquérito sobre o manuseio do cofre de guerra de US $ 60 milhões do BLM, e menos de um ano depois que Cullors foi forçada a se retirar em meio a perguntas sobre seu próprio império imobiliário. A BLM Canada anunciou em julho de 2021 que havia comprado recentemente uma mansão vitoriana de três andares na área de Baldwin Village, em Toronto, perto do centro da cidade. A imponente casa de tijolos vermelhos foi anteriormente a sede do Partido Comunista.

No sábado, o New York Post informou que os fundos para comprar a propriedade vieram do Black Lives Matter e foram transferidos da rede global para a M4BJ – uma organização sem fins lucrativos com sede em Toronto criada por Janaya Khan e outros ativistas canadenses.

Khan é a esposa da cofundadora do BLM, Patrisse Cullors.

https://www.dailymail.co.uk/news/article-10457275/BLM-transferred-millions-Canadian-charity-run-wife-founder-Toronto-mansion.html

Biden afunda nas sondagens

Biden é mais impopular que Trump

https://www.reuters.com/world/us/biden-approval-rating-drops-new-low-41-reutersipsos-poll-finds-2022-02-03/
https://projects.fivethirtyeight.com/biden-approval-rating/

e 51% de eleitores democratas não quer Biden numa possível reeleição

https://edition.cnn.com/2022/02/13/politics/cnn-poll-biden-trump-2024/index.html

A pesquisa, realizada em janeiro e fevereiro, descobriu que 45% dos eleitores democratas e de inclinação democrata queriam ver o partido renomear Biden em 2024, enquanto 51% preferiam um candidato diferente.


Do outro lado do corredor, eleitores republicanos e de inclinação republicana estão divididos entre querer que seu partido nomeie Trump novamente (50%) ou querer um candidato diferente (49%). A maioria dos republicanos (54%) favoreceu Trump, em comparação com 38% dos independentes de tendência republicana.

https://edition.cnn.com/2022/02/13/politics/cnn-poll-biden-trump-2024/index.html

Para a CNN 54% ou 45% é a mesma coisa e de facto já fizeram um spin.

De referir que Jeff Zucker e a namorada foram despedidos da CNN por entre coisas ajudarem a Andrew Cuomo.

https://nypost.com/2022/02/03/jeff-zuckers-real-crime-helping-andrew-cuomo/

Outubro 2019

Por outro lado, os partidos da esquerda enfrentam a concorrência de outras forças no parlamento como o PAN ou o Livre com quem partilham o eleitorado. Particularmente no caso do BE que para ser um partido do arco governativo teve de deixar cair a sua veia mais reivindicativa, não seria surpresa nenhuma ver o BE passar pelo mesmo cataclisma que o CDS num putativo desmoronamento do quadro governativo.

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André Ventura, foi sem dúvida nenhuma, um dos grandes vencedores da noite, com um mão cheia de frases feitas e uma postura hostil conseguiu trazer a extrema-direita para o parlamento 45 anos após o 25 de Abril. Num pais dito moderado em que o establisment tende para a esquerda este é um feito que merece reflexão no meio politico-partidário.

O Chega não possui consistência politica nem uma estrutura coerente, todavia está posicionado numa franja partidária que actualmente não tem representação partidária: os empregados do sector privado, a classe media-baixa que está a pagar a crise, que sofre com a degradação dos transportes, públicos, que paga a factura da globalização e do liberalismo económico e a que se junta a pressão do turismo e da imigração.

Aqueles que estão fora das estruturas sindicais controladas pelo PCP ou BE, ou melhor, indivíduos tais como os camionistas de matérias perigosas que se viram sozinhos contra um governo e oposição. Existe um terreno fértil em que André Ventura pode cultivar as suas ambições politicas, e o seu sucesso vai depender muito da estratégia do CDS e na competência e capacidade governativo do governo PS.

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O maior desafio do IL é crescer num pais que não tem tradição liberal e que em certos sectores abonomia o liberalismo. As ideias do IL podem ter cativado uma classe media alta com um nível, quadros superiores de empresas, pessoas com formação superior, mas esse é um grupo pequeno de uma população que vive do estado ou numa economia privada dominada por uma mão cheia de bancos e grandes empresas.

https://direitaportuguesa.net/2019/10/

Feminismo e mulheres

O feminismo quer mesmo ajudar as mulheres?

Rita Matias do partido Chega esteve sobre luz do holofotes devia ao facto de se confessar como anti-feminista numa entrevista a CNN como a Joana Amaral Dias.

Rita Matias, única deputada do Chega, explica porque é antifeminista e Joana Amaral Dias acusa: “Está com vergonha das ideias do partido”

A jovem pela sua inexperiência e nervosíssimo foi incapaz de explicar o seu ponto de vista e acabou por ser alvo de muitas criticas.

Curiosamente isto aconteceu na mesma altura que a RFM publicava esta noticia que caberia perfeitamente numa coluna de imprensa falsa se apenas não fosse verdade.

https://rfm.sapo.pt/content/12282/estudo-indica-que-a-palavra-mae-deve-ser-substituida-por-pessoa-lactante-para-criar-uma-linguagem-neutra

Feminismo de 3ra vaga

Rita Matias e o Chega vê o papel de mulher (fêmea humana) no seu papel mais tradicional no seio familiar em que a família nuclear é a base de toda a sociedade.

A ultima vaga do feminismo coloca a mulher em competição com o homem, nas mais variadas vertentes: trabalho, academia, vida social em que para haver justiça tem que haver um equidade total entre géneros.

Para que isto aconteça promove a figura da mulher como alguém independente focada no seu futuro profissional renegando a vida familiar para um segundo plano, quando não colocando a maternidade ou estabelecimento de uniões familiares como um obstáculo para a sua emancipação.

A pergunta e simples, as mulheres de hoje são mais felizes do que as de uma década atrás?

A resposta vem da Vox um meio de comunicação progressista e é negativa.

https://www.vox.com/the-highlight/2019/11/13/20959863/women-happy-chores-gender-gap

O artigo (em banda desenhada) de certa forma deixa entender que o caracter mais liberal e promíscuo dos relacionamentos de hoje em dia acaba por favorecer mais os homens do que as mulheres.

A pergunta fica por corresponder, está o feminismo de hoje em dia a tornar as mulheres mais felizes e com uma vida satisfatória ou é apenas uma ideologia radical que esta a sacrificar a vida das mulheres pela ilusão da equidade entre géneros?

Feminismo, Trans-feminismo

Mas se o feminismo defende as mulheres o que é uma mulher?

JK Rowling autora de Harry Potter, proclamada, feminista já enfrentou um auto de fé por destas cultura woke que defende o transgenderismo ou a ideologia de género.

O “cancelamento” de Rowling As críticas contra J.K. Rowling começaram em junho de 2020 depois da escritora ter feito um comentário contrário a um artigo de opinião do site de desenvolvimento global Devex intitulado “Criar um mundo mais igualitário pós-Covid-19 para as pessoas que menstruam”.

Para a autora de Harry Potter, o termo “mulheres” devia ter sido usado na frase, o que gerou protestos da comunidade trans.“’Pessoas que menstruam… Tenho a certeza de que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? (modificações propositais da palavra “woman’”, que significa “mulher” em inglês)”, escreveu no seu Twitter, na altura. Rapidamente muitas foram as vozes que alertaram que as visões de Rowling “igualavam a feminilidade à menstruação” – sendo que há muitos homens transexuais que menstruam, e muitas mulheres trans que não.

“Consegue escrever e inventar um mundo mágico inteiro, mas não consegue entender que homens transexuais existem? Eu não menstruo desde 2017 – a minha feminilidade não existe desde que eu não tenho menstruação?”, interrogou  a autora britânica e colunista de relacionamentos, Beth McColl. Contudo, Rowling, de 56 anos, contestou as acusações de que estaria a ser “transfóbica”, defendendo que o seus comentários não tiveram o objetivo de ofender a comunidade transexual, apenas sublinhar que “o sexo é real e tem consequências vívidas”. 

https://sol.sapo.pt/artigo/759965/harry-potter-a-queda-da-varinha-de-j-k-rowling-

No mundo dos desportos, mulheres ou homens que se identificam como mulheres destroem recordes nas competições femininas.

https://www.outsports.com/trans/2021/12/6/22818258/lia-thomas-ncaa-swimming-penn-ivy-records-trans-swimmer
Lia Thomas, nadadora trans.

E aonde andam as feministas? ou trans-feministas?